quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sobre mim




                         Afinador Técnico de pianos
                    Treinado pela fabrica Fritz Dobbert                                A maior indústria de pianos da América Latina e líder do segmento de pianos acústicos no Brasil.


Avalie seu Piano


  • Procedência
  • Idade do Piano
  • Valor comercial para venda
  • Nível de Desgaste da Marteleira
  • Nível de Desgaste dos Embuchamentos
  • Condições da Tábua Harmônica
  • Condições do Cepo e Cravelhas
  • Sustentação da afinação em 440hz

Regulagem


Importancia da Manutenção periódica em seu piano.

Com o uso, por melhor que seja o piano, o desgaste acontece. Os embuchamentos desgastam, os martelos adiquirem uma forma plana com marcas profundas das cordas, os pivots perdem seus apoios deixando folga entre as peças mecânicas, o verniz pode trincar, ou ficar opaco entre inumeros outros fatores de desgaste que um piano pode apresentar. O desgaste varia conforme o uso e cuidados aos quais o piano foi submetido.
O serviço de restauração de pianos é um processo extremamente minucioso, delicado e técnico, exige uma estrutura com equipamentos específicos e mão de obra experiente e qualificada.
Quando um piano continua sendo usado mesmo sendo detectado um nível elevado de desgaste em suas partes móveis o risco de danos a estrutura mecanica sobe considerávelmente tornando o reparo mais dispendioso e caro.








Afinação

 É importante que seu Piano seja afinado duas vezes por ano, de preferência no inicio das estações. Isto evitará que o piano perca a entonação correta se mantendo na altura ideal (LA 440Hz). A complexidade do mecanismo interno de um piano é imponente e muitas vezes, apesar de ter sido construído se acreditando na perfeição, alguns reparos são inevitáveis. O próprio uso e principalmente o tempo desgasta uma variedade enorme de materiais com as quais estes são construídos. Mais um motivo para estar sempre atento a uma manutenção regular no seu Piano.
 Estamos certos que irá compensar de longe através do prazer que a boa música proporciona. 


Agende já sua afinação.




Contato

Tel: (31) 985620059
(31) 34365496

E-mail: ismaikafinador@gmail.com


CIDADE:  Belo horizonte - MG      Brasil

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Dicas para cuidar do seu piano

Afine seu piano todo ano
A manutenção da afinação deve ser feita todo anos – em alguns casos, de seis em seis meses, dependendo da região que o piano se localiza ou do uso que se dá a ele. O instrumento desafina por dois motivos primordiais: primeiramente, o uso. Um piano pouco usado (2 horas de estudo diárias) vai desafinar mais lentamente que um piano muito usado (6 a 8 horas de estudo diárias), logicamente. O segundo fator que leva à desafinação do piano é sua localização geográfica. O clima, o tempo, a umidade, etc. Em um lugar como a cidade do Rio de Janeiro, em que a umidade do ar é estável (cerca de 45%) e a temperatura também é estável quase todo o ano, a tendência que um piano desafine é menor do que, por exemplo, na cidade de Nova Friburgo, que fica localizada a 1000 metros de altitude e onde a umidade no verão oscila na casa dos 80 a 90%. A umidade e a temperatura expandem e contraem a madeira e o metal com que o piano é confeccionado, desafinando-o. Nós, da Tudo em Piano, recomendamos a afinação anual, pois, se um piano é deixado muito tempo sem se fazer a revisão na afinação, esta acaba por cair em até um ou dois tons, tendo que ser efetuada em 440 Hz ou 442 Hz. Isso implica no aumento da tensão exercida pelas cordas, o que pode acarretar a quebra destas últimas e dos bordões, enfraquecimento das cravelhas e até mesmo fazer com que a desafinação seja recorrente no instrumento.
Limpeza do seu piano:
Nunca retire as tampas frontais do seu piano nem toque nos sistemas de pedais e de mecanismo. Deixe isso na mão de um profissional.
Nunca utilize produtos oleosos no caso de seu piano ter acabamento com verniz goma laca arábica, pois produtos oleosos criam, com o passar do tempo, uma camada de gordura que vai se ressecando. A cada aplicação, é retirada parte da camada de mão dada anteriormente. Como o óleo ressecado está agarrado à superfície do verniz, este vai perdendo o brilho. O mais aconselhável é passar uma vez por ano um finíssimo óleo de nozes ou de linhaça com pano, o que evitará que o verniz trinque com o passar das décadas. No caso de você querer dar uma nova vida na madeira do piano, contrate um bom lustrador ou os serviços Tudo em Piano.
Se o seu piano tem o acabamento em verniz poliuretana, recomendamos que seja usado um pano úmido e, depois, algum produto do tipo “lustrador de móveis”. Possuindo algum arranhão superficial, primeiramente passar uma lixa (com lixa de grana fina 1600), depois uma boa passada de cera automotiva, ou até mesmo massa de polir número 2 e, depois, massa de polir número 1 devem resolver seu problema. Ainda se quiser, pode passar cera de carnaúba para que a madeira obtenha o brilho final.

Localização do seu piano no interior da casa:
Recomendamos que seu piano fique, de preferência, numa parede interna da casa, evitando, assim, grandes diferenças de temperatura. O instrumento não deve ficar sob a luz direta do Sol, pois, do contrário, aparecerão sérias manchas e trincados no verniz e, no pior dos casos, ocorrerá o empenamento de suas madeiras. Uma dica muito importante é não deixar o piano em contato com a parede, mas reservar um espaço entre esta e o móvel (um vão de aproximadamente 20 cm). Esta medida facilita a limpeza, melhora a acústica do instrumento e evita grandes oscilações de temperaturas no tampo acústico (que se localiza exatamente atrás do móvel do piano).
Transporte do seu piano:
O piano, apesar de parecer um instrumento robusto, é muito sensível e delicado. No transporte, procure um pessoal especializado para realizá-lo. Não se deixe seduzir por preços tentadores ou empresas de mudanças que não possuam equipamento adequado. Qualquer movimento mal feito por carregadores inexperientes pode danificar o móvel do seu piano ou até mesmo as paredes e pisos de sua casa. Os prejuízos causados ao instrumento num transporte que não seja feito por profissionais podem afetar temporaria ou definitivamente o desempenho do piano (sem mencionar os arranhões - pequenos ou grandes - que o transportador pode provocar e nunca se responsabilizar por tais. Por isso, no desejo ou na necessidade de transportar seu piano, lembre-se da Tudo em Piano.
Dicas rápidas:
Nunca coloque objetos em cima do piano (isso pode produzir manchas e marcas no caso de queda desses objetos). Se você é um desses pianistas que não resiste à tentação de ter um busto de Mozart ou a foto do seu ente querido sobre seu piano, coloque um pano sob o objeto, evitando, assim, o contato direto com o verniz.
Não levante o piano sem a devida técnica para isso. Os maiores prejudicados poderão ser vocês!
Nunca deixe sobre o piano, copos com água ou qualquer outro tipo de objeto que contenham algum tipo de líquido. Se for derramado algum tipo de líquido dentro do piano, as peças metálicas poderão oxidar bem como alguns delicados pinos de articulação dos mecanismos da máquina. Os feltros também poderão inflar. Tudo isso poderá fazer com que alguns mecanismos não funcionem bem ao longo do tempo (teclas e martelos poderão ficar com rangidos, movimentos lentos dificultando repetições, etc.).
Não deixe objetos como lápis, borracha e clips em cima do teclado do seu piano, principalmente se este for de cauda. Estes objetos podem vir a cair entre as teclas, ocasionando o travamento de certos mecanismos que, ao serem forçados, podem quebrar.
Para a limpeza dos pedais do piano (que são de bronze) recomendamos o uso de algum polidor ou limpador de metais – primeiramente, passado com esponja de aço e, depois, lustrado com um pano.
Para a limpeza das teclas, recomendamos pano úmido com uma gotinha de detergente neutro (nunca álcool), no caso de serem de acrílicos ou plásticos. Sendo de marfim as teclas, não há muito a se fazer. Recomendamos apenas pano úmido.
Coloque sempre isoladores nos (nas) pés (pernas) do seu piano. Isso evita arranhões e marcas no chão.
Mantenha seu piano sempre ventilado, deixando a tampa superior aberta nos dias mais quentes e secos (sempre no período da manhã), caso você não possua o Desumidificador-Secador anti-mofo (produto Tudo em Piano).
O piano é um instrumento confeccionado para durar dezenas de anos. Com estas dicas, seu piano durará todos esses anos em ótimas condições.

Grande abraço do técnico-afinador Ismaik Rodrigo

Conheça mais o Piano



Conheça mais o piano
1. Chapa de ferro
As cordas de um piano apertadas em 440Hz fazem uma pressão em torno de 23 toneladas nas extremidades ao qual estão presas. Inicialmente, a criação da chapa de ferro se deu pela necessidade de aumentar a resistência estrutural do piano. No entanto, era um corpo a mais interferindo e interagindo indiretamente no produto final do instrumento, sonoramente falando. Assim, mais uma difícil tarefa para os ilustres fabricantes e seus engenheiros. Agora, a chapa de ferro tinha que ter forma e massa de metal para interferir o mínimo possível na sonoridade do instrumento. Atualmente, as chapas de ferro têm formas similares a uma chapa de ferro de um piano de cauda.
A chapa em questão é de um modelo de Steinway – A indústria que mais registrou patentes de projetos de piano no mundo.

2. Cepo
É muito comum ouvir as pessoas dizerem que o cepo do seus pianos é de metal. Isso está errado. A palavra “cepo” significa “madeira”. E, sendo assim, todo cepo de piano é de madeira ao que se sabe até hoje. Na imagem a seguir, temos o desenho em corte de um cepo de piano de cauda. Os cepos em geral são em camadas que, entre outros motivos, aumenta a sua resistência.


3. Tampa harmônica
A tampa harmônica de ressonância tem uma função bem parecida com a do tampo do violão. Ambos, inclusive, têm leques (pequenas ripas em madeira) que fazem com que o som se espalhe por toda a tábua harmônica. Essa madeira também tem função sonora e, por essa razão, deve ser selecionada cuidadosamente para esse tipo de função. Cada fabricante usa suas próprias medidas em termos de dimensões e espessuras. Nos violões de concerto, por exemplo, várias medidas diferentes são usadas, do centro do tampo a suas extremidades, variando de acordo com o fabricante. O mesmo vale para o tampo e fundo dos instrumentos de arco, que, por sua vez, constituem-se nos mais complexos cálculos em relação a outros instrumentos que utilizam o mesmo tipo de componente.
A seguir, na imagem da esquerda, temos somente a tampa harmônica com os leques. Na imagem da direita temos a tampa harmônica com seus leques já montados num piano de cauda (visão de baixo do piano).


Abaixo, olhando a parte de trás de um piano vertical podemos ver a tampa harmônica.

4. Corpo, caixa ou esqueleto
Os instrumentos acústicos possuem um corpo que terá direta ou indiretamente uma função acústica, por isso, a classificação instrumento acústico. De acordo com o tipo de instrumento, seu corpo terá mais ou menos atuação acústica. No caso do piano, esta atuação é quase que inexistente. A caixa de um piano tem o principal objetivo de unir ou sustentar toda a estrutura interna. Para termos uma idéia mais exata sobre isso, podemos usar o seguinte exemplo comparativo:

1. Retirando as laterais e o fundo de um instrumento de corda tangível, como o violão, percebemos a expressiva queda sonora e timbral do seu som final.

2. No piano ocorre o contrário, pois se são retiradas as laterais e as tampas, a sonoridade aumenta.
A seguir, imagens do corpo de um piano de cauda:



5. Teclado
Um teclado de piano nada mais é que um sistema de alavanca, ou seja, um pedaço de madeira (tecla), dois pinos (um de fixação vertical – equilíbrio – e outro de fixação horizontal – posicionamento) . Vejamos exemplo a seguir:


No exemplo a seguir, podemos observar o movimento da tecla do piano em torno do pino de fixação para o movimento vertical.


No exemplo a seguir, podemos observar o movimento da tecla do piano em torno do pino de fixação para o movimento horizontal. (para os lados).

Nota: o pino de fixação para o movimento horizontal (posicionamento) tem como principal objetivo fazer com que as teclas não se movam para os lados, enquanto o pino de fixação de movimento vertical (equilíbrio) tem como objetivo impedir que a tecla mova-se para frente e para atrás.

6. Máquina do piano
A maior parte das peças da máquina de um piano são de madeira e, por essa razão, são confeccionadas à mão (razão pela qual essas peças não tenham forma de alta precisão. Isso dá início a uma grande e bela história evolutiva da física instrumental do piano, utilizado cada vez mas a tecnologia de ponta disponíveis em outras épocas. As maiores indústrias de piano do mundo, como a PETROF, STEINWAY, BÖSENDOLFER, YAMAHA, entre outras, construíram em suas fábricas grandes centros de tecnologia para o estudo e aprimoramento de magníficos pianos. Alguns equipamentos tecnológicos, como softwares, também foram desenvolvidos especialmente para estas finalidades.
Na história, a evolução dos instrumentos se deu desta formas:
Um músico executava ou compunha uma música. Um físico ouvia e cantava, às vezes, se inspirando, o que o levava aos estudos que, por suas vez, resultavam em uma melhoria do instrumento.
Assim, o músico compositor deslumbrado com a novidade, ficava tomado de inspiração e compunha músicas ainda mais bonitas, exigindo mais do instrumento. Dessa forma, os físicos se inspiravam ainda mais, e assim ocorre ata os dias de hoje.
A seguir, imagens da máquina dos pianos. A da esquerda mostra o sistema de ação do piano de armário (vertical). A da direita mostra o sistema de ação do piano de cauda. Falaremos basicamente de doze pontos dos 35 sistemas da máquina de um piano de cauda, tendo em vista que a concepção de ação entre os dois tipos de sistema são quase o mesmo. 

A peça 1 é um escapamento. Quando uma tecla é acionada, é o escapamento que empurra o martelo (que vai em direção às cordas).

A peca 2 é o cabo que segura o martelo.

A peca 3 é a cabeça do martelo.

A peca 4 e o feltro da cabeça do martelo. Esse feltro não e um feltro comum que encontramos em lojas de tecido em geral. Ele tem uma textura diferente, própria para a finalidade do martelo. O feltro do martelo tem a finalidade de promover um som mais forte, homogêneo e doce. Se batermos um martelo comum, este não apresentará nenhum movimento após a pancada, ou seja, após a pancada, o martelo ficará estático no local batido. Fazendo essa mesma experiência com um martelo que tenha cabeça de borracha, notaremos que após, a pancada, ele voltará um pouco para trás. A finalidade do feltro não é apenas sonora. Após a pancada na corda, o feltro da cabeça do martelo fará com que este retorne com velocidade proporcional à com que chegou à corda. No caso do piano de armário, outras peças – como molas – auxiliam na volta do martelo à posição inicial.

A peça 5 é o cavalete lateral que dá apoio à régua onde é preso o sistema de martelos. Esta peca é de metal.

A peça 6 é parte do sistema de contra-abafadores. Quando tocamos uma nota ao piano, uma das extremidades da tecla toca no sistema de contra-abafadores, desencostando o mesmo da corda e permitindo que o som soe livre enquanto a tecla estiver pressionada. A seguir, a imagem do sistema de contra-abafadores de um piano de cauda.

A peça 7 é uma espécie de cocho de martelo. Sua finalidade é não deixar que o martelo ficar quique quando a tecla for solta bruscamente.

A peça 8 tem como principal função o ajuste direto do contato do escapamento com o martelo.Conforme a extremidade dessa peça estiver mais para cima ou mais para baixo, o local de intercessão onde ocorre o atrito da área da cabeça do martelo com o cabo do martelo também muda, bem como será maior ou menor. Vejamos uma ilustração a seguir onde, no desenho A, o escapamento esta tocando o cabo de martelo numa determinada área. Já no desenho B, em outra área.

A peça 9 também regula a posição do escapamento. Sua maior atuação está diretamente relacionada à sua posição (mais para frente / mais para atrás), atuando diretamente no ponto que irá impulsionar o martelo.

A peça 10 é um pino de metal. Esse pino é o ponto de contato de cada tecla com o sistema de máquina do piano.

A peça 11 é a tecla do piano.

A peça 12 nada mais é que uma tira de feltro manta, que tem como finalidade evitar sons indesejados quando o martelo do piano cair num movimento natural de volta ao seu ponto de partida.

7. Pedais
Os dois sistemas de pedais, seja de piano de armário ou de piano de cauda, oferecem uma concepção quase iguais no que se refere a forma de funcionamento. Porém, o sistema de pedais de um piano de armário envolve um conjunto de peças mais interessantes, além de poder ser visto com mais facilidade por você mesmo (a) em seu próprio pianovertical. A seguir, podemos observar como esses dispositivos são e estão dispostos.


Em cada uma das barras horizontais existe uma mola curva em formato de “C”, que fica posicionada quase no centro da barra horizontal (também servindo como ponto de equilíbrio) e permite que o pedal volte sozinho ao seu estado inicial. O sistema de pedais de um piano de armário funciona com a mesma concepção de um sistema de alavanca, assim como o sistema de teclas. As barras horizontais são conectadas com as barras verticais por meio de um pino de encaixe. Então, quando pisamos no pedal, abaixamos uma das extremidades da barra horizontal, enquanto a outra se levanta. Por sua vez, essa outra extremidade que se levanta, empurra para acima a barra vertical, acionando assim sua função de destino. Se for o pedal da surdina, a alavanca (que fica dentro da máquina do piano) aproxima todos os martelos da corda, diminuindo a distância entre eles e, conseqüentemente, diminuindo a força da pancada, o que proporciona um som de menos volume. Inversamente ocorre na ação do sistema de sustain e do abafador. Quando pisamos no pedal de sustain (abaixando assim um das extremidades da barra horizontal), a barra vertical sobe acionando a alavanca dentro da máquina do piano e, consequentemente, afastando os contra-abafadores das cordas, o que permite que o som soe livremente. O sistema de pedal de abafador funciona da mesma forma que o pedal de sustain, sendo que, ao invés de afastar os contra-abafadores das cordas (proporcionando um som livre), desce a barra com feltro que se antepõem entre os martelos e as cordas, abafando o som.


8. Jogo de cordas
As cordas de um piano apertadas no diapasão em 440Hz, fazem uma pressão de toneladas nas extremidades em que estão presas. Se a afinação estiver no padrão de orquestra (diapasão em 442hz), a pressão será ainda maior. Nenhuma das cordas do piano tem o mesmo cumprimento. No piano, existem notas com 1, 2 e até 3 cordas. Quando a nota tem mais de uma corda, essas deverão ter a mesma espessura. Para que uma nota atinja corretamente seu ponto de afinação dentro de uma escala, não basta somente apertar a(s) corda(s) referente(s) àquela nota. Essa(s) corda(s) deve(m) respeitar uma proporção matemática entre a espessura da corda e seu cumprimento.
As cordas do piano são basicamente dividias em dois tipos: Cordas e Bordões.
As cordas são de arame de aço liso somente, sem nenhum tipo de enrolamento. Já os bordões, são constituídos de cordas lisas envolvidas uma, duas ou três vezes em arames de cobre com espessuras diferentes. Vejamos a seguir.


9. Reforço estrutural
Reforço estrutural significa reforçar a estrutura. O peso de um piano, seja ele de armário ou de cauda, é bem pequeno quando comparado à pressão a que o instrumento está submetido pelas cordas. Por essa razão é que se faz mister um projeto à parte só para se tratar desta questão. Esse projeto vem com o objetivo de criar reforços no corpo do piano que o ajude a suportar não só o peso de todos os componentes internos, mas também toda a grande pressão imposta pelas cordas afinadas no diapasão. Normalmente, o reforço estrutural é constituído por toras maciças de madeira localizadas no verso do piano. No exemplo a seguir, foram utlizadas imagens já mostradas acima, só que agora, apontando o reforço estrutural ao invés de leques.

10. Tampas
As tampas do piano (seja de armário ou de cauda) têm a função de melhorar a proteção de seus componentes internos contra a poeira e outros agentes contidos no ar, que podem diminuir o tempo de vida útil do instrumento, bem como o bom funcionamento dos sistemas mecânicos. Em geral, as tampas dos pianos de armário e de cauda são da seguinte forma: